" O HOMEM DE CONSTANTINOPLA" " UM MILIONÁRIO EM LISBOA "
José Rodrigues dos Santos
Eu escrevo os livros que gostaria de ler e que refletem os meus interesses e a minha maneira de ver o mundo.
Ouvi uma vez um inglês dizer que Portugal tinha uma história extraordinária mas poucos escritores para a contar, e tinha razão, lemos os nossos escritores e descobrimos que há episódios fantásticos que não estão a ser contados.
Vejo povos com histórias muito menos ricas a fazer grandes romances à volta delas. Achei que isso nos faltava, no fundo escrevo os romances que gostaria de ler mas não encontro no mercado.
Quando, porém, lidamos com a verdade rapidamente percebemos que ela se impõe. É como perguntar o que é a pornografia e quais os seus limites; Eu não sei definir, mas quando vejo sei o que é.
Com a verdade passa-se o mesmo, posso não conseguir definir a verdade, mas quando a vejo reconheço-a há portanto muitos efeitos de verdade.
São juízos muito subjetivos, esses, o que é uma pintura boa e uma pintura má ? e um romance duas pessoas têm opiniões diferentes e cada uma é verdadeira em relação a quem a emite.
Se as pessoas vão gastar dinheiro num livro têm de ter a garantia que vão gostar de ler...
José Rodrigues dos Santos
ao JL
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
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