domingo, 10 de maio de 2015
TEMPO
Como nuvens a correr em dia de ventania
como areia que se escapa entre os dedos que parecem fechados
como horas e dias que avançam mesmo que a dormir
dermos pela sua passagem
O Tempo não desiste, corre sem aviso, sem pressa mas nunca lento
e quando damos por sua presença
odiamos ter deixado escapar partículas
momentos, um infinito de coisas
que poderiam ter sido e não foram
porque caminhamos constantemente
sobre a ilusão
Temos TEMPO ...
Pepedrópo
quinta-feira, 7 de maio de 2015
domingo, 3 de maio de 2015
sábado, 2 de maio de 2015
Maria José Morgado - magistrada
“A classe política habituou-se a privilégios e confundiu ser elite com ser irresponsável e não prestar contas, quando o elitismo em qualquer parte do mundo é responsabilidade. Quanto mais poder se tem mais responsável se é. Em Portugal, não. A ética não existe. Isto é para os tribunais. É tudo uma questão de provas. Quer dizer… substitui-se a ética por… pelas questões de regras de produção de prova. Então não se pode discutir a moralidade de um político. Não se pode discutir a moralidade de alguém que entrou na política com uma mão atrás e outra mão à frente e passado dez anos tem um império. Em propriedades e em empresas sem se saber como, ou não se pode saber como, ou ninguém pode discutir isso, ou não tem que prestar contas. As coisas aconteceram sem consequências e o que aconteceu, e esta história dos fundos sociais europeus e dos dinheiros públicos foi o grande esbanjadouro em que se transformou a nossa democracia. Esbanjadouro relativamente ao qual estamos a pagar a conta nós portugueses todos.”
“A classe política habituou-se a privilégios e confundiu ser elite com ser irresponsável e não prestar contas, quando o elitismo em qualquer parte do mundo é responsabilidade. Quanto mais poder se tem mais responsável se é. Em Portugal, não. A ética não existe. Isto é para os tribunais. É tudo uma questão de provas. Quer dizer… substitui-se a ética por… pelas questões de regras de produção de prova. Então não se pode discutir a moralidade de um político. Não se pode discutir a moralidade de alguém que entrou na política com uma mão atrás e outra mão à frente e passado dez anos tem um império. Em propriedades e em empresas sem se saber como, ou não se pode saber como, ou ninguém pode discutir isso, ou não tem que prestar contas. As coisas aconteceram sem consequências e o que aconteceu, e esta história dos fundos sociais europeus e dos dinheiros públicos foi o grande esbanjadouro em que se transformou a nossa democracia. Esbanjadouro relativamente ao qual estamos a pagar a conta nós portugueses todos.”
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