sábado, 30 de novembro de 2013

14 ANOS DE AMOR

Bonequinha linda...

sábado, 23 de novembro de 2013



Ninguém tira o pleno prazer
de ser feliz,
e quando se é todo
o ser é luz e isso
incomoda,
mas superior é
quem procura diariamente
o sabor quase inexplicável
que nasce em parte incerta
e se dissipa na linha
imaginária de um arco-iris ...


Pepedrópo
2013

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

ADEUS SHIFU 11/2013


SHIFU estava já a algum tempo a combater, mas assim o destino quis e ele não aguentou nestes dias em que o frio apertou, foi o ultimo guerreiro das carapaças aqui em casa, gostava que tivessem vivido 200 anos mas foi bom enquanto cá estiveram ...
Por ironia, ou coincidência, no dia em que ele morreu o Tomás na escola fez este trabalho, NÃO EXISTEM COINCIDÊNCIAS...

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

ZÉ DA GUINÉ 1959-2013

Morreu Zé da Guiné, figura marcante da noite e da cultura de Lisboa

Há dois anos, o guineense que vivia em Lisboa desde a década de 1970 e que "deu a noite à cidade" foi homenageado com um filme.

Zé da Guiné, figura marcante da vida noturna e cultural de Lisboa, morreu hoje em Lisboa, cidade para onde se mudou na década de 1970, noticia hoje a Agência Lusa, citando fonte da embaixada da Guiné-Bissau em Portugal.
De acordo com o segundo secretário da embaixada, Bacar Sanhá, Zé da Guiné faleceu "hoje no Hospital de São José, onde estava internado há algum tempo".
O corpo de Zé da Guiné deverá ser trasladado para o país onde nasceu, já que "o desejo dele sempre foi ser sepultado na Guiné-Bissau".
Zé da Guiné sofria há mais de dez anos de esclerose lateral amiotrófica, doença neurodegenerativa progressiva e fatal.
Há dois anos foi exibido pela primeira vez, em Lisboa, o documentário Zé da Guiné - Crónica dum Africano em Lisboa, sobre a vida de uma "figura emblemática" da capital.
O documentário de José Manuel Lopes, que pretendeu homenagear o homem que "deu a noite à cidade", tinha na sinopse a seguinte frase: "Antes do Zé da Guiné as noites eram escuras, frias e metiam medo".
"Ele acabou por liderar a mudança de costumes, da noite, de Lisboa", resume José Manuel Lopes, e acabou por transformar-se "num perfeito lisboeta".


LUSA

sábado, 2 de novembro de 2013

http://anoxiado.blogspot.pt/search?q=sonho


I Have a Dream...
04/10/2012

 Sonho com o dia em que terei de explicar, como se vivia no tempo em que o engano reinava e a mentira e propaganda regiam o mundo.


 Sonho ter de justificar uma altura, em que matávamos e morríamos por ideias ou conceitos, fraudes e ilusões das mentiras proclamadas por supostos lideres, os mesmos a quem confiávamos que procurassem soluções construtivas de paz e harmonia, para as nações, raças ou credos.


 Imagino-me a tentar demonstrar a uma criança, como nesse tempo funcionava a nossa mente, quando questionado: porque permitíamos serem os corruptos os que nos explicavam o caminho para fora de recessões originadas pela corrupção e porque o tolerávamos?
 Irei certamente tentar explicar que era através de manobras de manipulação mental. Falarei da ilusão que nos davam de ser extrema a complexidade dos assuntos. Que nos faziam desistir de perceber as matérias essenciais, que nos forçavam a crer que o conhecimento necessário para entender sistemas económicos e de taxação era por demais profundo e apenas para especialistas. Que complicavam tanto com jargão, advogados e contabilidades, que naturalmente desistíamos por fim de tentar perceber, e em consequência, acabávamos por achar que tínhamos de os mandatar para liderarem a criação de uma melhor sociedade. Obviamente que o: mas como eles o faziam? surgirá, e terei então de falar do apoio dos monopólios e meios de comunicação que geralmente pertenciam aos mesmos, enfim... Terei muito que explicar!

 Terei de a relembrar que as escolas eram apenas extensões do poder destes cavalheiros corruptos, onde nem nos explicavam devidamente o que era ou como funcionava o dinheiro, algo que tanto usávamos e apreciávamos, quanto mais fomentarem o interesse na leitura de livros iluminadores, libertadores e construtivos, salvo alguns professores excepcionais, que contra cortes e programas de doutrinação, lá tentavam executar o seu papel de mestres, mas que infelizmente, na sua maioria, nem eles próprios sabiam como éramos iludidos, não lhes ocorria que estávamos propositadamente dessincronizados com os ciclos humanos, da terra e universo, com esquemas tão simples como sermos forçados a utilizar um calendário de cobranças de impostos, que desmentia e disfarçava as energias da lua, terra, solstícios e equinócios e atribuía essa "magia" a entidades divinas referidas num qualquer livro religioso. Como poderiam esses adultos, mestres feitos e atribuídos indiscriminadamente, também eles vitimas da disseminação de erro do sistema de ensino prussiano, nos devidamente elucidar, iluminar ou tentar encaminhar para o nosso real desígnio?

 Saberei explicar a distração a que éramos sujeitos? O entretenimento que apelava ao mínimo denominador comum? Os programas de televisão real e a musica de 3 acordes com batidas freudianas? As drogas medicamente aconselhadas e o álcool socialmente distribuído? Os clubismos e futebolismos? E que nem compreendíamos quando estávamos a ser sujeitos a propaganda que permanentemente nos dividia e atiçava, relembrando e reforçando as nossas diferenças e relativizando as semelhanças, com o imperial intuito de dividir para reinar? Provavelmente, admitirei por fim, que apesar de nos considerarmos civilização moderna, afinal não éramos muito diferentes dos nossos antepassados do tempo do "panis et circus".

 Doloroso será relembrar que para muitos, esta ignorância geral, era também devida ao síndroma "Big Daddy", algo natural, humano, mas muito reforçado pelos auto-denominados amos, daquele estranho tempo, durante milénios. Uma condição que determina que tendencialmente abdicamos da nossa responsabilidade, para algo ou alguém que consideremos mais inteligente, superior, melhor, por vezes um Deus, um presidente ou rei, qualquer patriarcado que fizesse as vezes de nossos papás, um padre policia ou qualquer outra espécie de figura de autoridade, serviria. Permitíamos que essa entidade decidisse por nós, até contra os nossos interesses e família, desde que tivesse o cunho de autoridade. E muita atrocidade permitimos, por, e em nome dessa supremacia externa...

 Anseio poder ensinar que demorámos muito a perceber que havia uma minoria de humanos que não eram assim tão humanos, que por defeito congénito, trauma ou aprimoramento, não se regiam pelo procurar evoluir ou aplicar o bem comum, que muito apreciavam sentirem superioridade, que viviam para obter poder e forçá-lo, por domínio ou mero capricho, sobre os seus inferiores. Sócio-patas que teimávamos em não compreender que representavam 5% da população, que eram normalmente muito inteligentes, devido à dispensa de empatia e sentimentos em prol de racionalidade distorcida, doentes mentais que se haviam infiltrado e dominavam então a maioria dos centros de decisão, que por não se regerem pelo bem mas apenas pelo seu Ego e narcisismo, não decidiam para nós, mas eram muitas vezes os nossos lideres... 
 

 Sonho... Porque acordei, e tudo farei para criar esse amanhã e essa criança e certamente não estou só neste sonho...

  Assento esperança no natural conflito generacional  e na  incredulidade que vejo nos olhos desta nova geração, relativamente às respostas que obtêm. Novos seres, com acesso a toda a inteligência e sapiência humana possível de compilar, que nos fazem hoje, as mesmas perguntas que fizemos no passado, quando fomos enganados, mas desta feita, se não satisfeitos, têm as respostas à distancia de uma consulta na Internet

 Nunca as centrais de inteligência de nenhuma nação, haviam visto tantos e tão bem organizados movimentos de acção e informação, nunca tantos planos, propaganda e guerra foram tão expostos, criticados e não logrados por incapacidade de aglutinar a opinião publica. Nunca os meios de comunicação e seus jornalistas, letárgicos assalariados do corrupto poder instituído, até então a mais comum e popular forma de controlo mental das massas, haviam sido tão ignorados nas mensagens e conceitos que os seus detentores se esforçavam por disseminar.

 A Verdade estava disponível universalmente, usaram de contra informação e engodo, mas em vão... Os que acordavam desligavam agora as televisões e não compravam mais jornais.


  Foi na criação da Internet que depositaram a sua capacidade de comunicação e redundância, em caso de ataque às suas centrais de conhecimento, e ironicamente foi a Internet que no fim minou a supremacia destes detentores de conhecimento. Amos em forma de banca, estados, complexos e corporações, deparavam-se finalmente com a verdadeira humanidade, as suas lógicas e objetivos não ecoavam mais, as suas mentiras e seculares acções hediondas foram finalmente reveladas.
 Os homens souberam então que sempre foram subjugados e manipulados e exigiram o fim desses sistemas psicopatas de gestão humana, anónimos pediam representatividade, respeito e paz. Em resposta, foi à Internet que os lideres declararam guerra, declarando guerra à humanidade.
 
Certamente não estou só neste sonho...

Este mundo parece uma grande empresa familiar cujos administradores estão velhos e senis com alzheimer, e os restantes observam-nos enquanto assinam cheques, delapidam o seu futuro e se borram nas fraldas.


VIVA LA EVOLUCION