Arredado da corrente vigente,
isento da influência grosseira,
do aglomerado, arriscando
um suster da respiração
mais ousada, dispenso as gordas
os títulos abelhudos, desvalorizando
Gretas, do holofote dos ídolos,
prefiro, um Romance escolhido
por mim, uma frase de um amigo,
um tempero caseiro do ente
querido,
um toque inesperado
dos descendentes, um copo,
na medida certa, um sorriso
largo
após de um dia de trabalho,
um esbarrar com uma dificuldade
natural de não ser
um Super-Herói, um
homem simples
que chora, com uma melodia,
mas não desarma, segue, entra,
no ringue , com passo curto,
Seguro ...
E ao eliminar fotos e vídeos antigos,
do cubo que é incansável
em lançar avisos de memória
cheia ...
Na nostalgia, apaga, revê,
e regista como tudo se move
sem interrupções, a uma
velocidade digna de análise,
mas em vez de catalogar,
engavetar, agrupar, espalho
partilho, delicio-me a ver
as folhas voar ...
pepedrópo
Um comentário:
Um bom exercício de reflexão, que nos obriga igualmente a pensar com liberdade de escolha!
A meu ver, um texto bem adequado ao final do ano que se aproxima e ao começo de outro…
Pai
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