sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

O PODER DA RADIO


Não foi num destes, belos e antigos rádios/ peça de arte, que ouvi há dias algo que me emocionou, adoro ser abalado por algo profundamente belo.
Este exemplar que está aqui representado, é, somente para homenagear aquele onde aprendi a ouvir rádio, embora a paixão se revelasse mais tarde, os meus avós tinham um parecido com este, onde religiosamente se escutava as noticias do país e do mundo.
Eu já há muitos anos que oiço rádio ao pequeno almoço, rindo-me como um louco com o " Portugalex " estando a par das notícias, filtradas sem os foguetes do sensacionalismo, e o aparelho que me acompanha já há bastante tempo, também é um relíquia, mas mais moderno, veio com o enxoval da minha mulher, era metade dela e a outra metade da sua irmã, mas acabou por ficar com a minha esposa, e desde então pelo menos de manhã acorda com bom som a família;
Oiço a Antena 1 pois da-me tudo o que preciso cedo, antes do sol nascer, musica, rubricas, notícias, em particular gosto dos programas de comédia/ sátira " Portugalex ", " Rádio táxismo ", e outros mais sérios como o " O fio da meada ", pois foi neste programa que com a crónica de Susana Moreira Marques fiquei arrebatado com um texto sublime.
O mundo num court de ténis, assim se chamava o texto, sobre dois grandes campeões Federer e Nadal, uma lição de vida de desportivismo, de Humanismo, foi muito bonito de se ouvir, não só para amantes de ténis, para todas as pessoas e em resumo basta só referir uma pequena frase que recordo :
- Os dois rivais, adversários e amigos ao fim de cinco set's, muito disputados, após a atribuição do prémio de vencedor e vencido, dizem praticamente a mesma coisa, estão felizes de ter estado a altura de mais uma final, diante de um grande adversário.
Para não usar estrangeirismos que não sou propriamente adepto, isto sim é ser Humano, desportista que sabe o que é desportivismo, Bravo ...            

Um comentário:

Anônimo disse...


Um elevado exemplo e uma enorme lição desportiva e de civismo para o Mundo, mas sobretudo e neste momento para Porugal, onde normalmente se cultiva o contrário!
Sou igualmente, no que me lembro destes últimos 65 anos, um "adepto" e ouvinte diário de rádio. Apesar de todas as novas tecnologias actualmente ao nosso dispor, pelo menos no meu caso, nunca irei dispensar este muito útil órgão de informação...

Aníbal