quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

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O homem que dava vida morreu!







Morreu o PP.

Um professor,

Um treinador,

Um jogador,

Um desafiador,

Um educador,

Um companheiro,

Um pai,

Um Amor,

Um Amigo…


Morreram seus muitos defeitos 
(não se faz ninguém bom sem eles) 
e ainda mais qualidades.

Tinha mau gosto em perder mesmo 
a brincar mas gosto em procurar 
ganhar: ensinava isso com 
mestria estando conosco, com cada 
um e com todos.

Dos muitos, muitos mesmo, que 
educou desconfio que não deixou 
inimigos, muitas são as caras 
vivas que criou e nelas fica mais 
começo que fim.

Educava gerações, tirava deles/de 
nós o melhor, a casa dele, da 
Dona Any e dos filhos era como 
um clube da terra muito 
mais divertido.

Vive a memória de um gosto 
aberto, mãos vividas, largas 
e carnudas que gostava de 
sentir, olhar bonito gozão 
com tons africanos e um 
peito frontal de quem não 
tem medo de olhar de frente 
e sorrir, sorrir muito, no 
seu sorriso largo, no 
cachimbo sempre a 
jogar/brincar à vida.

Há muitas formas de viver, 
só a física é mortal, vive e 
viverá ele em nós de 
tantas maneiras.

Tem uma forma de estar 
admirável e exemplar, 
alguém de quem não se 
tem inveja, o SEU Paulo 
acompanha todas as 
nossas rebeldias.

Inventa jogos (o jogo dos paus, 
suas mangas, tácticas, torneios 
e campeonatos) e brincadeiras: 
ensina-nos que aprender 
é diversão.

A casa da D. Any, dele e 
de cada filho era nossa a 
qualquer hora do dia, da noite, 
da madrugada; se nem sempre 
acordado sempre pronto para 
acompanhar nossos mimos.

'Estar vivo é aproveitar e 
guardar a memória de que 
quem morre deixa e construir 
nossa memória para ficar!’

O Paulo Pedreira deixa 
uma memória forte em 
muitas gerações que 
aprendem com ele 
muitas paixões!

Ele marcava vidas e 
melhorou muito as nossas.

Ensina a Arte de ser Amigo!

OBRIGADO por tudo 
SEU Paulo!

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