Sistematicamente estamos a quebrar os elos e as relações com o resto da natureza a eliminar conexões, a cortar pontos de ligação entre as células da nervosa rede da vida.
Com isso, perdem-se valiosas sinapses e mecanismos de defesa. Vamos, como espécie, devorando o sistema terra, como se ele fosse um armazém, e não o nicho, o corpo, o berço, onde a identidade humana ganha contorno, realidade e possibilidade de duração.
Crescer significa consumir, significa intensificar o ritmo da devastação, do cortar de laços com todos os outros ( espécies diferentes, povos ou populações mais frágeis ), de aumentar mais e mais a pegada humana, de acentuar mais e mais a apropriação do mundo pela pilhagem poluidora como ontem o fizemos pela urina, pelo suor, pelo sangue ...
Viriato Marques
JL
Nenhum comentário:
Postar um comentário