segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

TANTA INGRATIDÃO




Quanta ingratidão, ao receberem
por amor, o infinito carinho
devolvem o prato de sopa cuspindo
de fininho
mordendo quem com prazer os
recebe no seu ninho ...

Desequilibrado, anafado, gordura
nunca será formosura,
mas ninguém quer competir
no campeonato das mentais
flexões ...

Todos vêem, mas se for drama,
realidade, todos, ou quase todos,
optam pelo silêncio, pensando
estar protegido, ou protegidos,
do terror, da má vida, do sangue ...

Mas tal e qual nos condomínios
fechados, os muros, as redes
electrificadas, só atraem
o tsunami da justiça
que a toda velocidade
chega e arrasa, destrói ...

E quem semeou o bem
é poupado, sobrevive
para ver, contribuir, e reproduzir,
a natureza que não é morta, e
se deslumbra em beijos e caricias
de um novo começo, aquilo a que
chamo com carinho
VIDA ...

Pepedrópo
17/01/19
   

3 comentários:

Unknown disse...

Beijos e abraços!!! Forte Abreijo!! Ingratidão...quão lado negro da manifestação do amor...tanta dor...

Anônimo disse...


Uma boa poesia sobre um tema muito profundo e sempre latente na sociedade.
Para mim, INGRATIDÃO é o sentimento mais ofensivo da sensibilidade humana, sobretudo para quem é vítima dela!
Além de todo o espaço que abre para qualquer vilania, no meu entender, é a agressão mais difícil de relevar e esquecer…

Pai

Katya disse...

Gostei!! beijinhos para a família toda ❤ continuem ❤