segunda-feira, 10 de novembro de 2014

O RETORNO


EU
Pepedrópo
Para mim desde já um muito obrigado, por tudo, pela sensibilidade, pelo forma mágica de contar como foi, mesmo que romanceado, brilhante, O RETORNO, fala de mim, indirectamente, fala de milhares de pessoas que se viram perdidas, expulsas da terra onde constituíram família, e rejeitadas ao regressar à terra onde nasceram...
Obrigado, cada vez tenho mais a certeza que as palavras existem na vida para me salvar, para elevarem a minha existência para um local onde tudo faz sentido ...
Recomendo a todos o livro, mais aos que percebem e viveram na pele a história que o romance retrata, termino com uma pequena frase do livro:

EU ESTIVE AQUI ...


Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para o Ensino Secundário como
sugestão de leitura.
Também recomendado para a Formação de Adultos,
como sugestão de leitura - Grau de Dificuldade III.


Críticas de imprensa

«(...) uma precisão narrativa e uma clareza de estilo
absolutamente admiráveis.»
José Mário Silva, Ler

«Dulce Maria Cardoso, provavelmente a mais importante
escritora da sua geração, publica O Retorno, o primeiro caso sério
de reflexão literária sobre os 500 mil retornados que aterraram
em Portugal em 1975.
Embora a escritora, vinda de Angola, fosse um deles,
isto não é “um ajuste de contas” com o passado.
Mas talvez seja um ajuste de contas com a obra dela.»
José Riço Direitinho, Público

«Há quem a considere uma autora genial. (...) Os seus livros têm tido
mais fortuna fora de Portugal, tanto em edições estrangeiras
como na atribuição de um prémio europeu de literatura.
O quarto romance poderá aproximá-la de um público mais vasto.
Desde logo pelo tema. O Retorno narra a saga dos 600 mil 
portugueses que regressaram de África em situações
dramáticas depois do 25 de Abril.»
Carlos Vaz Marques, Ler


O Retorno de Dulce Maria Cardoso

3 comentários:

Anônimo disse...
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Anônimo disse...
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Anônimo disse...

Estive várias vezes para pegar e começar a descoberta desta obra, até porque já me foi oferecida há algum tempo. Porém, além de ter sido ultrapassada por outras prioridades, incluindo de leitura (de trabalho), penso que a principal razão dos adiamentos foi, porventura, achar não ser a altura certa para recordar certos episódios vividos, muito próximos de mim, por familiares, amigos ou até desconhecidos, tanto em Angola, em 1974/75, como mais tarde (finais de 1978) ainda encontrei em Portugal reflexos bem vivos dessas dramáticas experiências. O certo é que, depois de ler o "acoasma", decidi que "O Retorno" será a minha próxima leitura! Obrigado e parabéns pela parte que me toca...
Aníbal Pedreira