sexta-feira, 8 de novembro de 2013

ZÉ DA GUINÉ 1959-2013

Morreu Zé da Guiné, figura marcante da noite e da cultura de Lisboa

Há dois anos, o guineense que vivia em Lisboa desde a década de 1970 e que "deu a noite à cidade" foi homenageado com um filme.

Zé da Guiné, figura marcante da vida noturna e cultural de Lisboa, morreu hoje em Lisboa, cidade para onde se mudou na década de 1970, noticia hoje a Agência Lusa, citando fonte da embaixada da Guiné-Bissau em Portugal.
De acordo com o segundo secretário da embaixada, Bacar Sanhá, Zé da Guiné faleceu "hoje no Hospital de São José, onde estava internado há algum tempo".
O corpo de Zé da Guiné deverá ser trasladado para o país onde nasceu, já que "o desejo dele sempre foi ser sepultado na Guiné-Bissau".
Zé da Guiné sofria há mais de dez anos de esclerose lateral amiotrófica, doença neurodegenerativa progressiva e fatal.
Há dois anos foi exibido pela primeira vez, em Lisboa, o documentário Zé da Guiné - Crónica dum Africano em Lisboa, sobre a vida de uma "figura emblemática" da capital.
O documentário de José Manuel Lopes, que pretendeu homenagear o homem que "deu a noite à cidade", tinha na sinopse a seguinte frase: "Antes do Zé da Guiné as noites eram escuras, frias e metiam medo".
"Ele acabou por liderar a mudança de costumes, da noite, de Lisboa", resume José Manuel Lopes, e acabou por transformar-se "num perfeito lisboeta".


LUSA

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